A toxina botulínica foi descoberta em 1817 pelo médico alemão Justinus Kerner, que identificou alguns casos de paralisia e intoxicação alimentar em um grupo de pessoas após consumirem uma linguiça.
Passou anos estudando esses casos e concluiu que essa substância poderia ser injetada em determinados músculos causando a paralisação de determinada região.
Após 100 anos, outros cientistas descobriram que essa “doença” provinha de bactérias que se desenvolveram em ambientes com pouco oxigênio, e chamaram essa bactéria de Clostridium botulinum, a doença Botulismo.
Em torno de 1960, a toxina começou a ser testada para tratar condições médicas, como espasmos musculares e problemas oculares, incluindo contração involuntária das pálpebras e desalinhamento dos olhos.
Em 1987, os médicos Jean Carruthers e Alastair Carruthers aplicaram a toxina botulínica em pacientes com blefaroespasmo e observaram uma melhora surpreendente nas rugas ao redor dos olhos. Isso abriu caminho para a utilização estética do botox.
Em abril de 2002, a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou o uso do “botox” para tratar uso estético.
Hoje em dia, a toxina botulínica é um dos tratamentos estéticos mais populares do mundo, e já se tornou o queridinho dos homens e das mulheres de todas as idades.