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Quando o assunto é envelhecer com graça, as freiras têm muito a nos ensinar.

Esse é o ponto levantado pelo gerontologista David Snowdon em seu estudo realizado há duas décadas, que continua despertando interesse entre neurologistas e outros cientistas em busca de pistas sobre doenças como o Alzheimer e os segredos da longevidade.

Entenda mais sobre o Nun Study:

O estudo analisou as autobiografias manuscritas de 180 freiras da Escola de Irmãs de Notre Dame nos EUA, compostas quando as participantes tinham em média 22 anos.

Essas freiras pertenciam a uma ordem que exigia que elas apresentassem suas próprias autobiografias no momento em que entrassem no convento.

Estes textos foram recuperados e analisados em termos de variabilidade linguistica, presença de metáforas, criatividade e marcadores de conteúdo positivos, negativos e neutros.

O estudo identificou que há uma forte associação entre o conteúdo emocional positivo nesses escritos e a mortalidade tardia das freiras.

Nesse sentido foi descoberto que as freiras que entravam no convento mais felizes e com pensamentos e estado de espírito positivos, viviam em média 10 anos a mais do que as que expressam emoções negativas e neutras.

A longevidade pode estar relacionada a uma variedade de fatores, incluindo hereditariedade, gênero, status socioeconômico, nutrição, apoio emocional, assistência medica e características de personalidade e comportamento.

Esses fatores podem operar ao longo da vida ou em determinados estágios da vida.

No entanto, o estudo com as freiras comprovou que as emoções positiva também afetam consideravelmente a longevidade e o envelhecimento.

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